Ecologia cognitiva: entendimento do conceito.

Texto produzido em grupo na disciplina de Informática da Educação da Universidade de 

Caxias do Sul - 2017/2 - Acadêmicas: Amanda Curzel, Caroline Piccoli, Cristina Cardoso, Gabriela Triches e Thaís Ramilho. 

O termo ecologia está relacionado com o estudo dos seres vivos e suas interações com o meio ambiente, porém quando acrescentamos a palavra cognitiva à ele, podemos entender como um espaço onde acontecem relações constitutivas que fazem com que o nosso cognitivo individual, institucional e técnico seja definido e redefinido quantas vezes for necessário. Essa teoria foi estudada for Lévy que depois de analisar como a tecnologia e a cultura se desenvolvem, propôs que o pensamento é influenciado diretamente por dispositivos materiais e coletivos sociotécnicos, ou seja, a sociedade é como uma rede de internet, onde cada indivíduo possui acesso individual através de seu próprio computador.

A ecologia cognitiva constitui um espaço de agenciamentos que são conservadas ou geradas como forma de conhecer, de aprender, de pensar, de constituir novas tecnologias e instituições. Assim, a busca por uma nova ecologia cognitiva deve envolver uma outra dinâmica de relações entre sujeitos, objetos e meio ambiente, que propiciem outras formas de perceber e entender os processos de construção do conhecimento. Através das tecnologias digitais encontra-se novas possibilidades de agenciamentos coletivos de socialização, com isso Lévy defende a existência de uma rede simbólica hipertextual entendida a partir do conceito da ecologia cognitiva.

Essa rede hipertextual, nada mais é a interligação de todos os pensamentos em um só lugar, encontrando novas possibilidades de socialização mútua.

A ecologia cognitiva situa-se nas formas coletivas de se produzir conhecimento e de socializar - vendo como produto dessas ações a invenção e construção (objetiva ou subjetiva) ampliando o foco individual para o coletivo.